O Bairro I O Mundo

 

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O Bairro abriu-se ao Mundo e o Mundo entrou no Bairro

 

 

A Quinta da Fonte foi no último fim de semana palco das mais diversificadas artes. Teatro, música, cinema, dança e street arttomaram conta dos espaços comuns do bairro, promovendo-se assim um encontro entre culturas presentes neste local, mas também em outros pontos do concelho, já que a afluência de visitantes foi sendo gradual à medida que a programação do festival avançava.

 

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No Teatro IBISCO, as duas peças programadas (Mukur Mukur e o Silêncio i o Mundo) tiveram casa cheia a cada apresentação e bastantes elogios de todos quanto puderam assistir às atuações. Jovens de vários bairros do concelho de Loures deram corpo às personagens que, em vários momentos, emocionaram a assistência.

 

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Para o futuro ficam as obras realizada pelos writers, que em massa responderam ao convite lançado pela organização do “Bairro i o Mundo” e que transformaram a Quinta da Fonte numa das maiores galerias de arte urbana do País. Aleix Gordo Hostau, artista catalão vindo propositadamente para o evento, realçou o ineditismo da iniciativa que juntou arte e ação social, trabalhando com os moradores do Bairro para os envolver e responsabilizar pelo que é de todos. 

Para o ano, a organização do Festival (Associação Artística Teatro IBISCO e Câmara Municipal de Loures) promete continuar e levar esta ideia para os Terraços da Ponte, em Sacavém.

 

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Fonte: CMLoures

Novela 'Mundo ao Contrário' vai ter final antecipado

A TVI decidiu dar por terminadas as gravações da novela em agosto quando o seu final estava previsto para setembro ou outubro. Atores e equipa técnica estão descontentes.

"As gravações de Mundo ao Contrário deviam acabar em setembro ou outubro e vão acabar já em agosto", revelou ao nosso jornal um dos elementos da novela exibida na antena de Queluz de Baixo. A decisão foi comunicada aos atores e técnicos no início da semana e causou, garantem várias fontes da produtora, "descontentamento". "Apanharam toda a gente de surpresa, sobretudo porque a história da novela é muito boa", salientaram.

O gabinete de relações públicas da empresa refuta que esta decisão se prenda com o facto de audiências estarem abaixo do espectável: "Não tem que ver com audiências, não achamos que esteja a ter maus resultados. Provavelmente, a novela Mundo ao Contrário nunca teve nenhuma crítica negativa", declara a porta-voz da estação, Helena Forjaz. A opção "tem que ver com opções estratégicas". Entre elas, especifica a responsável, está "a intenção de acertar os calendários das novelas, sobretudo depois de uma anterior ter tido mais de 300 episódios".

 

Fonte: DN

O mundo inteiro cabe dentro de um só bairro

 

Festival “O Bairro i o Mundo” é o nome do evento que durante os próximos dias promete mudar o bairro da Quinta da Fonte, na freguesia da Apelação, que será palco de inúmeras manifestações artísticas e culturais.

Quem passar pela estrada que liga as cidades de Loures e Sacavém, através da freguesia da Apelação, não vai ficar indiferente às imagens que, imponentes, saltam agora à vista de todos. A pintura de enormes graffiti nos prédios da urbanização – feitas por profissionais – são a face mais visível de uma intervenção artística que pretende derrubar preconceitos e juízos de valor criados principalmente após os incidentes ocorridos no verão de 2008.

A ideia da Câmara Municipal de Loures e da associação artística Teatro IBISCO – organizadores do evento – é mostrar o bairro ao mundo e trazer o mundo ao bairro. Nesse sentido, foi preparada uma programação cultural que toca várias áreas como o teatro, dança, cinema, debates, fotografia, gastronomia e música, num ambiente que se espera de festa e de paz.

 

A paz que se quer para sempre

O arranque oficial para este evento especial foi dado no dia 20 junho, junto à sede do Teatro IBISCO, numa cerimónia onde Sónia Paixão, vereadora da autarquia, classificou este projeto de “megaevento que tem como objetivo quebrar a barreira do preconceito. O nosso grande desejo é mudar a imagem do bairro onde vivem perto de 2500 pessoas”. A Edil afirmou ainda que foram “reabilitados equipamentos coletivos e espaços públicos, sempre que possível com cuidados ambientais”, e destacou o papel “valiosíssimo das empresas que através da responsabilidade social foram imprescindíveis para a realização do evento”.

 

Já Susana Arrais, encenadora do Teatro IBISCO, lembrou que no início deste projeto “tudo parecia um sonho impossível”. No entanto, frisou, “a nossa presença aqui hoje prova o contrário”. Susana Arrais recordou ainda que os jovens que fazem parte da associação artística “são hoje verdadeiros ídolos e exemplos de comportamento para os outros jovens”, deixando depois uma mensagem de esperança:  “A paz está sempre em construção.”

Para o presidente da Junta de Freguesia da Apelação, António Louro, “o bairro tem de passar a ser conhecido pelas melhores razões”, recordando o contributo positivo que tanto o grupo de teatro como o Contrato Local de Segurança tiveram nos últimos anos, na freguesia”.

Segundo a Alta-Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, “este evento deve ser inspirador para o resto do mundo. Este bairro soube dar a volta num momento muito difícil.    A paz, é preciso construí-la todos os dias”, concluiu.

“Há aqui uma nova vida!” Foi esta a forma encontrada por Carlos Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Loures, para sintetizar toda a intervenção artística que está a ser desenvolvida na Quinta da Fonte, agradecendo a todos – participantes, voluntários, empresas, jovens, artistas e técnicos municipais.

Nesta breve cerimónia oficial marcaram também presença os vereadores Ricardo Lima e Maria Eugénia Coelho, os presidentes das juntas de freguesia de Camarate e Unhos, o secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Vítor Ramalho, bem como os anteriores responsáveis máximos pelo Contrato Local de Segurança, Rui Pereira e Dalila Araújo, respetivamente ex-ministro da Administração Interna e ex-governadora civil de Lisboa.

 

 

Fonte: CMLoures

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"Bairro hostil... em momento feliz"

 

 

O ambiente no Bairro da Pedra está ao rubro. A morte de Marco (Miguel Damião) deixou o bairro em alvoroço e Patrícia (Susana Arrais) acusa César (Pedro Barroso) essa tristeza. Maneca (Diogo Branco) tenta suavizar a situação, mas está instalado o caos. César promete a Patrícia que protegerá Sara (Daniela Marques) com o corpo, se for preciso... e é o que vai acontecer.

 

"A chegada do DT (Nuno Gil) causa muito transtorno para o seu crime organizado. Ele vai ter que se deparar com uma série de problemas e acaba por correr risco de vida", conta-nos Pedro Barroso, acerca da sua própria personagem.

 

Para Patrícia também será um momento de confusão. "Ela descobre que o Marco não era um bom pai e que ela na realidade não o conhecia. É a grande desilusão da vida dela. E subitamente o centro da vida dela passa a ser a filha, que ela quer tirar dali o mais depressa possível".

 

A chegada do meio irmão, DT, só vem causar problemas, como nos conta Isabel Medina, que dá vida à mãe de ambos: "Para a minha personagem, a Adelaide, o DT é o filho perfeito. Fui eu que o tirei das ruas. Só que quando cresceu teve que fugir do bairro e de Portugal, porque era um monstro que quase espancou até à morte uma pessoa. Agora ele regressa e, como sociopata, faz muito mal a todos. E a única que não vê é a mãe", revela a actriz.

 

Apesar de tanta tensão nas cenas, muitas delas com armas e palavras fortes, os actores têm-se divertido muito, como conta Susana Arrais: "Estou a adorar, é um grande desafio! O ambiente é óptimo! E quando o ritmo é intenso, brincar nem sempre é possível, mas a verdade é que nesta novela há algo mesmo muito especial". As brincadeiras são permanentes, especialmente entre Pedro Barroso e a pequenita Daniela Marques. "Isto, sim, é uma novela", diz o actor, com a jovem ao colo.

 

Para Susana Arrais o regresso é ainda mais gratificante. Afastada do pequeno ecrã desde Sedução, recebeu este projecto com um agrado muito especial. "Tinha estado a fazer direcção de actores, a ser mãe, a dar aulas... estava com saudades. E ainda bem que foi assim. Agora saboreio isto de outra forma. E depois, os meus filhos - a Maria (10 anos) e o Tomé (2 anos) - ao fim do dia dão-me muita energia, renovam-me para o dia seguinte".

 

 

Fonte: TV Guia

TV7 Dias

 

Mãos na Massa

FB-IsabelMedina: "Mãos na massa" deu um belíssimo almoço feito pela Susana Arrais! O realizador Gonçalo Mourão aprovou!

Susana Arrais: "A vida real inspira-me"

 

 

 

Trabalhar com jovens de bairros problemáticos, e fazer deles ídolos da sua própria comunidade, é para a atriz uma mais-valia enquanto pessoa e profissional. Conheça o outro lado da Patrícia, de "Mundo ao Contrário", da TVI.

 

"Não consigo estar parada, sem nada para fazer.” Quem o diz é Susana Arrais que, aos 37 anos, garante que se sente uma mulher realizada e que tem a vida que escolheu. “Tenho dois filhos lindos: a Maria, quase a completar dez anos, e o Tomé, com quase dois. Tenho o marido que escolhi e tenho a carreira que sempre quis ter. O que é que posso pedir mais?”

 

A par do papel em "Mundo ao Contrário", onde interpreta Patrícia, a atriz divide o seu tempo entre a família, os amigos e um projeto que lhe enche o coração. “O Teatro IBISCO (Inter Bairros para a Inclusão Social e Cultura do Otimismo) começou por ser um workshop promovido pelo programa Escolhas, que tinha como objetivo centrar-se em jovens que vivem em bairros problemáticos, como é o caso da Quinta da Fonte, em Loures”, começa por nos contar, acrescentando que esta iniciativa é da autoria do seu marido, o encenador Miguel Barros.

 

“Percebendo as necessidades que estes jovens têm e dos conflitos e das rixas entre os bairros, ele achou que seria interessante juntá-los. Ao início, a aproximação entre eles não foi fácil porque já vinham com algum preconceito. Afinal, estamos a falar de bairros que são rivais. Eles nem sequer se olhavam olhos nos olhos, muito menos se tocavam. Percebemos que havia muita tensão. O clima era duro e agressivo. Sabíamos que tínhamos muito trabalho.” Ao mesmo tempo, perceberam que havia ali muito potencial para trabalhar. “Nós queremos que eles percebam que aquilo que têm em comum é muito mais do que aquilo que os afasta”, avança Susana.

 

Foi com este propósito que, em 2009, tanto a atriz como o marido perceberam que este projeto tinha pernas para andar. “Passados estes anos, somos uma associação e o nosso objetivo agora é conseguirmos pensar já a longo prazo. Isto é, pretendemos deixar-lhes a associação nas mãos para serem eles a dar continuidade.” Tudo isto não faria sentido sem a ajuda da Câmara Municipal de Loures, que se tornou uma parceira e acabou por ceder o espaço onde é hoje a sede. “Ajudaram-nos também na criação do Festival O Bairro i o Mundo, que pretende abrir o bairro ao Mundo e trazer o Mundo ao bairro. O nosso intuito é requalificar o espaço urbano, pintando murais, reabilitar os espaços verdes e criar jardins e parques infantis.”

 

Vontade de ir mais longe 

Se, para já, a Quinta da Fonte, em Loures, foi o primeiro bairro a ser posto à prova, para Susana Arrais este projeto é muito mais ambicioso. O objetivo é levar o Teatro IBISCO a muitos outros bairros problemáticos. “Já fizemos um workshop na Bela Vista, em Setúbal, e neste momento estamos à espera de financiamento para podermos criar lá um polo IBISCO, mas também queremos fazer isto noutros bairros do concelho de Loures”, afirma, acrescentando: “Acredito que vai crescer. Quanto ao Festival O Bairro i o Mundo, este ano é só a primeira edição, que vai decorrer na Quinta da Fonte, mas para o ano estamos a querer fazer na Quinta do Mocho”, diz, convicta.

Quando questionada sobre se seria capaz de deixar a sua carreira de atriz para se dedicar de corpo e alma a este projeto, Susana não esconde que lhe dá muito prazer ajudar os outros, mas confessa: “Sou atriz e não me consigo descolar da minha profissão. Não consigo dissociar uma coisa da outra. Sinto que preciso de continuar a trabalhar na representação, mas por outro lado preciso de conhecer a vida real porque é esta vida que me inspira.”

 

A vida real transposta para a ficção 

Apesar da sua personagem, em "Mundo ao Contrário", não ter uma grande incidência no tráfico de droga e nos problemas do Bairro da Pedra, este papel não poderia ter vindo em melhor altura. “Tenho a sorte da vida me ir empurrando para as coisas certas, nas alturas certas. Aqui, houve um encontro muito feliz e a vários níveis. Mal comecei a ler os textos da novela pus logo na minha cabeça a Quinta da Fonte como cenário e ajudou-me imenso”, conta, entusiasmada.

“É altamente inspirador o que vou conhecendo neste tipo de locais para depois transpor para a ficção. Em relação à Patrícia, ela é feita de todas as minhas experiências de bairro, até do meu, mas comecei a estar mais atenta às mulheres que andam por lá, o que foi muito bom para a personagem, mas principalmente para mim”, garante-nos Susana Arrais.

 

 

Fonte: Impala

 

 

 

A Tarde É Sua

 

 

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Revista TVMais

 

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Susana Arrais solidária

 

 

O elenco de "Mundo ao Contrário", da TVI, cai na realidade do bairro da Quinta da Fonte, em Loures. Foram recebidos de braços abertos.

Habituados que estão ao ambiente problemático de um bairro social, Susana Arrais, Pedro Barroso, Carolina Loureiro e Rodrigo Trindade saltaram da ficção para o mundo real. Foi no passado dia 25 de maio, que os atores que integram o elenco da novela da noite da TVI, "Mundo ao Contrário", marcaram presença no bairro Quinta da Fonte, em Loures, para participarem numa ação de solidariedade integrada no projeto "O Bairro i o Mundo", que conta com o apoio da Câmara Municipal de Loures e do Teatro Ibisco.

Para Susana Arrais, mentora deste projeto, esta iniciativa não só pretende reabilitar a nível estético, como também ao nível da autoestima dos que lá moram. Ligada a este bairro há alguns anos, a Patrícia, da novela, achou que levar consigo colegas seria uma boa forma de mostrar a importância de valorizar quem mais precisa. Pedro Barroso mostrou-se muito empenhado em ajudar e revelou o seu interesse por projetos deste género. Numa tarde bem passada, os atores ajudaram a pintar alguns dos murais, embelezando a Quinta da Fonte, e brincaram com a situação.

 

 

Fonte: Impala

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